segunda-feira, 15 de outubro de 2007

FASES DO PROJETO

O projeto iniciou no início de 2007 e se desenvolve por meio de 5 fases:

Primeira Fase:
Identificação e Mobilização de Atores na Cadeia Agroextrativista
O projeto se inicia com a identificação e mobilização de atores sociais da cadeia do agroextrativismo no Cerrado para mapear e identificar parceiros para a construção da metodologia. Coletores, produtores, beneficiadores, comerciantes, industriais, consumidores, pesquisadores, agentes públicos, incentivadores e demais representantes de instituições ligadas à cadeia foram contatados para conhecer o Projeto e fornecer informações sobre suas atividades por meio de questionários, entrevistas, viagens de prospecção e reuniões preparatórias.
Além de autônomos e estudantes, aproximadamente 130 instituições estiveram representadas nas diversas atividades do Projeto entre associações, cooperativas, empresas, organizações de pesquisa, órgãos públicos e outros. Buscou-se neste trabalho a interação e articulação entre os atores presentes de modo a facilitar oportunidades para a orientação e encaminhamento ao mercado de trabalho ou a outras formas de vínculos de trabalho e geração de renda.
Segunda Fase:
Diagnóstico e Prognóstico Participativo do Agroextrativismo no Cerrado
Diversos eventos (seminário, oficinas e laboratórios) foram realizados com o objetivo de discutir, mapear as atividades e definir os gargalos da cadeia produtiva.
O Seminário “Agroextrativismo no Cerrado”, com duração de 2 dias, seguido por mais 2 dias de oficinas abriram esta fase em Brasília onde se elaborou um diagnóstico e prognóstico participativo de cenários para definir, organizar e sistematizar o conteúdo programático da metodologia de qualificação social e profissional através do planejamento participativo.
Posteriormente, foi feita uma análise de processos através de 5 laboratórios com 1 dia de duração onde foram trabalhados a adequação do conteúdo programático ao público beneficiário. Assim, os temas prioritários para capacitação foram divididos conforme a vocação do público presente em cada um dos laboratórios. O tema ‘USO DO CERRADO EM PÉ’, abordado por Semíramis Pedrosa Almeida, foi debatido nos 5 laboratórios onde se abordou suas potencialidades, usos, cuidados com a preservação e técnicas de coleta, processamento dos frutos e importância ecológica para a sobrevivência das populações que vivem no bioma Cerrado.
Terceira Fase:
Elaboração da Metodologia para Capacitação
A terceira fase consistiu na análise técnica das atividades e informações levantadas para a consolidação e construção da proposta de Metodologia. Neste momento, foram necessárias reuniões técnicas e gerenciais para adequação dos eixos metodológicos, com a participação dos técnicos do ProEsQ (DEQ/SPPE/MTE). O processo finaliza com a formatação da metodologia de capacitação e com a adequação de uma coletânea técnica para este fim.
Quarta Fase:
Cursos de Validação da Metodologia
Dois cursos de capacitação e qualificação, de 40 horas cada, foram ministrados para a validação experimental da metodologia no mês de novembro de 2007 em Goiás: o primeiro em Colinas do Sul e o segundo em Formosa. Cerca de 50 participantes estiveram presentes nesta fase para avaliar e realizar a adequação técnica final da metodologia proposta.
Quinta Fase:
Publicação e Divulgação da Proposta Metodológica para Capacitação
A última fase do projeto contempla a produção de material técnico e de divulgação do projeto bem como a produção da coletânea técnica final e folheteria. O Projeto produzirá ainda um material áudio-visual e calendário agroextrativista para a realização de futuros cursos e eventos conforme os frutos da estação, culminando com a finalização da Minuta do Roteiro Metodológico para validação e a posterior publicação da metodologia desenvolvida.

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Este espaço é um fórum de discussão para a construção participativa de uma Metodologia para Capacitação de Agroextrativistas do Cerrado. É um Projeto desenvolvido pela Ecodata, em convênio com o PNQ/FAT/Ministério do Trabalho e Emprego desde dezembro de 2006. Atualmente, o projeto mantém convênio com o Ministério da Integração/SUDECO.

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