Projeto, criado por produtores rurais do Assentamento Canaã, objetiva a criação de agroindústria para produção de polpas, doces e geleias de frutos típicos do Cerrado
Momento do encerramento do curso após a entrega dos certificados.
No dia
último dia 19 de junho a Ecodata, finalizou o último curso do Módulo V do
Projeto Rotas da Sociobiodiversidade do Cerrado, no município de Flores de
Goiás. Estiveram presentes no encerramento o Presidente do Conselho Diretor da
Ecodata, Donizete Tokarski, o Presidente da Ecodata, Júlio Ramirez, o
representante da Sudeco, Carlos Henrique de Araújo Filho, o Secretário de Agricultura, Uriel Nojosa Lopes, o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores de Goiás, Silvino do
Carmo, o Presidente da Associação Novo Progresso, Elmar Silva, além da
Jornalista da EBC, Rejane Lima Verde.
Doces, geleias e castanhas de baru que são comercializados pelos agricultores.
Viabilizado
pelo convênio firmado em 2012, entre a ECODATA e o Ministério da Integração, o
projeto Rotas da Sociobiodiversidade do Cerrado foi desenvolvido com o objetivo
de fortalecer a cadeia de produtos do cerrado, promovendo acesso às linhas de
crédito e ao fomento, e a articulação dos agroextrativistas, para inserção desses
produtos no mercado.
O objetivo do módulo V foi a capacitação das noções básicas para
elaboração de projetos no âmbito do agroextrativismo, tendo como metodologia a
capacitação integrada à experiência prática, o que proporcionou aos alunos
oportunidade de elaborar, com a supervisão dos instrutores da Ecodata, os projetos
idealizados.
O instrutor da Ecodata, Fábio Marques, fazendo o discurso de encerramento do curso.
O projeto elaborado
pelos agricultores do Projeto de Assentamento Canaã objetiva a criação de uma agroindústria
para produção de polpas, doces e geleias. Essa fábrica será instalada no P.A. Canaã,
que fica no município de Flores de Goiás-GO, a aproximadamente 280 km de
Brasília.
Com a
agroindústria será possível fabricar produtos que atendam as exigências legais
de estocagem, produção e higiene, tornando viável a comercialização para as
instituições locais como prefeitura, escolas e comércio. Gerando renda para as
pessoas e criando oportunidades de trabalho dentro do assentamento.
Júlio Ramirez, Presidente da Ecodata, e Donizete Tokarski, Presidente do Conselho Diretor da Ecodata, na entrega de certificados.
Inicialmente
o projeto beneficiará diretamente 125 famílias presentes no assentamento P.A.
Canaã. Com
a conscientização das pessoas envolvidas e tornando os frutos do cerrado fonte
de renda, naturalmente haverá um estimulo para o cultivo dessas plantas e sua
preservação, contribuindo para a sustentabilidade ambiental da região e do
cerrado nativo, e a diminuição do êxodo rural.
Ao final, os alunos fizeram
uma avaliação do curso, onde o instrutor da Ecodata, Fábio Marques, recebeu muitos
elogios e agradecimentos pela metodologia usada e pela maneira como conduziu o
curso. A agricultora Diná encerrou o discurso emocionada: “O Fábio provocou na
gente a obrigação de pensar, criar, planejar economicamente. O projeto foi elaborado
graças ao apoio que recebemos, o curso foi excelente, atingiu o objetivo.”
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